sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Maybe.

Talvez dê certo, talvez você possa mudar, talvez eu vá estar lá, talvez o meu coração não se parta desta vez... Ahh... De quantos “talvez” a nossa vida é feita?!
M.U.I.T.O.S




São muitas duvidas, nada é absolutamente certo... Mas talvez, os ‘talvezes’ da vida é o que a torna mais agradável. Já pensou se não existissem as duvidas e se tudo fosse certeza... Que graça teria os sonhos? Que graça teria os dias, se tudo já estivesse pré-programado e certo? Não teria graça alguma... Onde ficaria a espontaneidade? Onde a esperança pousaria?
Não teria lugar para sonhos, devaneios...
O “talvez” às vezes não me agrada, mas mesmo assim é ele que me impulsiona para os meus sonhos, meus desejos. É ele que traz um sopro de esperança, quando tudo a volta ainda é turvo.
Eu prefiro um “talvez” à um “jamais”, porque o “talvez” representa reticências já o “jamais” representa um ponto final. Pontos finais me assustam, eles podem deixar marcas, tristezas, decepções... Ah eu gosto mesmo são das reticências, elas abrem espaço para mais história, continuação, trás uma infinidade de coisas, abre um espaço maior para a imaginação.
Pousar a esperança sempre em cima de um “talvez” pode ser errado, mas a vida é mesmo feita de erros e acertos... Não estarei ilesa de erros mesmo, porque não abrir espaço para o “talvez” da vida, para os sonhos incertos.
Gostoso mesmo são as coisas da vida que não tem por que... Gostoso mesmo é ser criança... Lembra de quando um talvez era a melhor coisa a se ouvir, quando um simples “talvez” fazia os seus olhinhos brilharem, como nunca... É a simplicidade se perde enquanto crescemos. Ah se soubéssemos aproveitaríamos mais a infância, os sonhos, o talvez... 
Aproveitemos mais as reticências que o talvez, que os sonhos nos proporcionam. Pois, quando perdemos a esperança, perdemos também o que nos impulsiona, o que nos trás de volta a essência de criança, a essência da vida.



Jéssica Carvalho